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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Depois de Monte Alegre, Ouro Branco e Caiçara do Rio do Vento, licitações na terra dos bordados viram questão de tempo

    Postado Por: Elinho Promoções

A sequência de operações e investigações em curso no Rio Grande do Norte começa a revelar um enredo que se repete em diferentes regiões do estado, com um fio condutor comum: suspeitas de esquemas de corrupção estruturados a partir do direcionamento de licitações. O que já veio à tona em Monte Alegre e em Caiçara do Rio do Vento não aparece como casos isolados, mas como peças de um mesmo tabuleiro que envolve contratos públicos, empresas recorrentes e relações políticas cruzadas.

Em Monte Alegre, a operação desta semana avançou sobre prédios públicos, secretarias e residências de pessoas diretamente ligadas ao poder municipal, incluindo o prefeito e figuras do seu entorno político. Em Caiçara do Rio do Vento, o roteiro foi semelhante: denúncias, investigação do Ministério Público e a tradicional tentativa de atribuir responsabilidades a gestões passadas, enquanto contratos sob suspeita seguem no centro das apurações.

O sinal de alerta se estende a outros municípios. No Seridó, o prefeito de Ouro Branco já foi afastado do cargo por suspeitas de corrupção, evidenciando que a Justiça tem apertado o cerco sobre administrações municipais acusadas de manipular processos licitatórios. Fontes ligadas aos órgãos de controle indicam que novas frentes de investigação devem ser abertas, com foco justamente na forma como licitações foram conduzidas e na possível combinação prévia de vencedores.

Na chamada terra dos bordados, a sensação nos bastidores é de que se trata apenas de uma questão de tempo. Falta pouco para que se estabeleça, de forma clara, o elo de ligação entre empresas beneficiadas, agentes públicos e o direcionamento de certames, prática que, quando comprovada, transforma a licitação em mera formalidade para legitimar contratos já definidos.

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