Um jato da Polícia Federal pousou no início da tarde de ontem quinta-feira (13) no Aeroporto Dragão do Mar, em Aracati (CE), trazendo líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Os detentos seguiram sob escolta rigorosa até o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em uma operação marcada pelo sigilo absoluto.
Transferência sigilosa e rota alternativa
A operação, conduzida pela Polícia Penal Federal, evitou o Aeroporto Dix-sept Rosado, em Mossoró, que está em obras de ampliação. O uso do terminal cearense fez parte da estratégia de segurança para dificultar qualquer tentativa de interceptação. Por motivos de proteção, a quantidade exata de presos transferidos não foi revelada.
Os criminosos estavam custodiados no Complexo Penitenciário de Bangu I, no Rio de Janeiro, e foram redistribuídos para presídios federais em diferentes estados. A ação faz parte de um esforço nacional para desarticular a comunicação e o comando de facções de dentro das prisões estaduais.
Alta periculosidade e medidas de segurança
Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) destacou que o sigilo é essencial para garantir a integridade das equipes envolvidas, das escoltas e da população, já que se trata de indivíduos de alta periculosidade. O transporte aéreo e o deslocamento terrestre contaram com apoio de forças de segurança em várias frentes.
A transferência foi anunciada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), após autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública. No total, sete líderes do Comando Vermelho foram encaminhados a presídios federais de segurança máxima, entre eles as unidades de Mossoró (RN) e Catanduvas (PR).

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