Lampião foi o mais famoso chefe cangaceiro que existiu no país e teve atuação entre 1922 e 1938. Ele era de uma família de posição razoável, mas que se viu despossuída de tudo por uma disputa de terras. Lampião liderou um grupo de homens que aterrorizou o interior do Nordeste com seus saques. Foi morto em uma emboscada, em 28 de julho de 1938.
O reinado de Lampião chegava ao fim da maneira mais trágica possível e apesar da vida bandida que levava, nascia naquele momento um mito que cuja a história atravessaria as gerações e angariaria uma verdadeira legião de curiosos e estudiosos em torno de sua biografia.
Além de Lampião, foram mortos Maria Bonita e outros cangaceiros, que tiveram suas cabeças decepadas pelos policiais da Força Policial alagoana e expostas em cidades e povoados no trajeto até a capital Maceió, Alagoas, onde foram examinadas e posteriormente encaminhadas para Salvador, Bahia, onde no Museu do Instituto doutor Nina Rodrigues (Faculdade de Medicina) permaneceram até o mês de fevereiro de 1969, quando um decreto autorizou o sepultamento e o fim da exibição macabra das cabeças do casal cangaceiro e de outros elementos ligados ao bando que foram abatidos em solo baiano.
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