O mês passado registrou o pior volume de emplacamentos para automóveis e comerciais leves desde 2016 considerando maio. A queda ficou em 10,3%, na média diária frente a abril. Em maio deste ano, houve mais 4 dias úteis, entretanto o período extra não foi suficiente para melhorar o volume de negócios. Os dados foram divulgados ontem sexta-feira (2) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e excluem 2020, em razão da pandemia.
“O resultado o reflete o cenário conjuntural que temos vivido desde o ano passado, que inclui seletividade de crédito, endividamento das famílias e juros altos”, analisou o presidente da entidade, Maurício Andretta Jr.. Contando todos os segmentos, no mês passado foram comercializados 357 mil unidades – 20% a mais do que no mês anterior.
Segundo o executivo, as concessionárias informam uma paralisação do setor com o consumidor ‘em compasso de espera’ da divulgação do programa de estímulo anunciado pelo governo federal.
O volume geral de maio foi salvo pelas mototcicletas, que teve expansão 56,41% na comparação com abril. Foram negociadas 161,2 mil motos. “Esse é um segmento que vem apresentando crescimento real, tanto que está 42% acima do registrado nos cinco primeiros meses de 2019, último ano antes da pandemia”, concluiu o dirigente.
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