Com o aumento de casos de Covid-19 no Rio Grande do Norte, um dos pontos de destaque são as medidas a serem adotadas pelas escolas da rede pública do Estado. Segundo a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC), todas as instituições da rede devem proceder conforme o protocolo de biossegurança publicado em 2021 pela pasta. O documento estabelece, dentre outras medidas, a suspensão temporária frente a alta de casos e a limpeza do espaço escolar para retorno dos estudantes.
Nesta terça-feira (29), a Escola Estadual Manoel Villaça comunicou por meio de publicação nas redes sociais que as aulas serão realizadas na modalidade remota até amanhã quarta-feira (30), uma consequência dos casos de covid-19 identificados entre o corpo da instituição.
Em reportagem à Tribuna, a SEEC afirmou que o procedimento é comum, dado que ao serem identificados casos da doença, a depender do número e se for professor, as escolas devem suspender as aulas para limpeza e afastamento das pessoas infectadas e sintomáticas.
O processo dura em média dois ou três dias, período em que as aulas podem ocorrer remotamente. Caso não sejam realizadas na modalidade remota, as aulas não ministradas devem ser repostas em outro momento. Todo o processo é articulado pelo conselho escolar e deve ser comunicado à SEEC.
A Coordenadora de Vigilância em Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap/RN), Kelly Lima, afirmou à Tribuna do Norte que a pasta vai se reunir com a União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) na próxima terça-feira (6) para discutir quais protocolos deverão ser adotadas frente a alta de casos de Covid-19. Até lá, ela orienta o uso de máscara em ambientes fechados, cumprimento do calendário vacinal e etiquetas respiratórias.
O RN hoje está com a taxa de ocupação de leitos críticos em 67,3%, com 12 pacientes aguardando regulação. Quanto à vacinação, a porcentagem preocupa o Comitê de Especialistas da Sesap. São 95% da população vacinada com a primeira dose (D1) e 87% com a segunda dose (D2). Além de 55% de vacinados com a primeira dose de reforço (D3) e apenas 21% com a segunda dose de reforço (D4).
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