O tempo na Capital Potiguar vem apresentando patamares mais amenos. A condição é atestada com temperaturas mínimas que variam entre 19 e 21 graus. De acordo com a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (RN) (Emparn), o cenário é motivado pelas chuvas constantes e ventos fortes que incidem na Cidade do Sol neste período do ano.
De acordo com Gilmar Bristot, chefe de metereologia da Emparn, o início do segundo semestre desde 2019 vem apresentando comportamentos parecidos. Os anos que antecederam o período, no entanto, é que foram “fora do normal”. “Entre 2012 e 2018, tínhamos temperaturas mínimas três, as vezes quatro graus acima da média pra o período. O que vemos atualmente é um clima mais ameno, porém bem mais próximo da média esperada para esse período do ano”, afirma o especialista.
O 2º semestre chegou com alto volume de precipitação. A capital potiguar chegou a sofrer com os transtornos das chuvas, que trouxeram mais do que redução na temperatura. “O que observamos é que esse ano surgiu uma situação, mas as condições estão normais, que é quando chove de junho até agosto e os dias ficam mais nublados. Isso influencia na diminuição”, explica Bristot.
A temperatura mínima registrada em julho foi no último dia 18 de julho, quando os termômetros marcaram 20,7 graus durante a madrugada. Os cobertores e casacos durante esse período do dia devem continuar em uso também em agosto. De acordo com a meteorologia, é um período que os ventos ganham intensidade, o que motiva a continuidade de temperaturas mais amenas.
“Você terá (em agosto) mais intensidade de vento, o que garante a renovação constante do ar, significando em queda de temperatura. Com boa incidência de nuvens, a radiação solar incide em menor índice e também não consegue elevar os termômetros”, diz Bristot.
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