O Brasil criou mais vagas, e a taxa de desocupação no trimestre encerrado em abril ficou em 10,5%, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esse foi o menor percentual para esse trimestre desde 2015, quando foi de 8,1%. Em relação ao trimestre anterior, a taxa caiu 0,7 ponto percentual, e, no ano, a queda foi de 4,3 pontos percentuais. Entretanto, o rendimento médio caiu quase 8% em relação ao mesmo período do ano passado, de janeiro a abril de 2021.
Menos desocupados
A população desocupada recuou 5,8% frente ao trimestre anterior, o que representa 699 mil pessoas a menos. No ano, a queda foi de 25,3%, menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas. Apesar dos recuos, 11,3 milhões de pessoas continuam desempregadas no país. De acordo com o IBGE, o número de pessoas ocupadas foi de 96,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012.
O número representa alta de 1,1% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro e de 10,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Isso equivale a um aumento de 1,1 milhão de pessoas ocupadas no trimestre e de 9 milhões de ocupados no ano.
No mês passado, a taxa de desocupação foi estimada em 11,1% no trimestre encerrado em março, ficando estável frente ao trimestre anterior. Também houve estabilidade no número de desempregados, que totalizou 11,9 milhões de pessoas. Já a população ocupada, estimada em 95,3 milhões, caiu 0,5% na mesma comparação.
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