Postado Por: Elinho Promoções
Professores da rede estadual de ensino aprovaram um indicativo de greve para a próxima quarta-feira (4) no Rio Grande do Norte. A decisão aconteceu ontem sexta-feira (28), durante assembleia geral da categoria na Escola Estadual Winston Churchill, na Cidade Alta, em Natal.
De acordo com o professor José Teixeira, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte), o movimento paredista só terá início, contudo, se for confirmado em nova assembleia na própria quarta-feira (4). Até lá, ele explica que professores e governo podem chegar a um entendimento que evite a greve. Os educadores cobram do Estado o pagamento do novo piso salarial do magistério, definido pelo governo federal em janeiro e que precisa ser cumprido pelos governos estaduais e prefeituras de todo o País. O reajuste anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro foi de 12,84%.
Com o aumento, o piso nacional do magistério saiu de R$ 2.557,74 para R$ 2.888,24, para uma jornada de 40 horas semanais. O Rio Grande do Norte paga atualmente R$ 2.686,25 para um professor com licenciatura em início de carreira para uma jornada de 30 horas, isto é, acima do antigo piso nacional.
Na semana passada, os professores rejeitaram uma proposta de pagamento escalonado apresentada pelo governo. A gestão estadual sugeriu dar um aumento de 4,28% em maio deste ano, mais 4,28% em janeiro do ano que vem e outros 4,28% em abril de 2021, sem proposta para quitar o retroativo a janeiro de 2020.
Após receber críticas dos professores, a pasta melhorou a proposta, informando que pagará o retroativo. De acordo com o Sinte, o governo também já indicou que apresentará uma proposta para pagar o reajuste de forma escalonada, mas todo dentro do ano de 2020.
Ontem, em nota, a Secretaria Estadual de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Seec) registrou que o “canal de diálogo” está aberto com os professores e que, por isso, há margem para negociação. A pasta só pediu cautela diante do “atual cenário econômico do Estado”. Desde janeiro de 2019, está em vigor um decreto que reconhece situação de calamidade nas finanças públicas do RN.
O coordenador geral do Sinte reconheceu que, apesar do indicativo de greve aprovado nesta sexta-feira, a proposta do governo já melhorou. Ele disse que espera que a Seec detalhe a proposta até quarta-feira (4) para que a greve seja evitada.
“Vamos continuar negociando no sentido de avançar com a proposta e evitar a greve. O ideal seria o pagamento imediato, mas o governo alega não ter rastro financeiro necessário para implantar de uma vez só”, afirmou o professor.
Professores da rede estadual de ensino aprovaram um indicativo de greve para a próxima quarta-feira (4) no Rio Grande do Norte. A decisão aconteceu ontem sexta-feira (28), durante assembleia geral da categoria na Escola Estadual Winston Churchill, na Cidade Alta, em Natal.
De acordo com o professor José Teixeira, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte), o movimento paredista só terá início, contudo, se for confirmado em nova assembleia na própria quarta-feira (4). Até lá, ele explica que professores e governo podem chegar a um entendimento que evite a greve. Os educadores cobram do Estado o pagamento do novo piso salarial do magistério, definido pelo governo federal em janeiro e que precisa ser cumprido pelos governos estaduais e prefeituras de todo o País. O reajuste anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro foi de 12,84%.
Com o aumento, o piso nacional do magistério saiu de R$ 2.557,74 para R$ 2.888,24, para uma jornada de 40 horas semanais. O Rio Grande do Norte paga atualmente R$ 2.686,25 para um professor com licenciatura em início de carreira para uma jornada de 30 horas, isto é, acima do antigo piso nacional.
Na semana passada, os professores rejeitaram uma proposta de pagamento escalonado apresentada pelo governo. A gestão estadual sugeriu dar um aumento de 4,28% em maio deste ano, mais 4,28% em janeiro do ano que vem e outros 4,28% em abril de 2021, sem proposta para quitar o retroativo a janeiro de 2020.
Após receber críticas dos professores, a pasta melhorou a proposta, informando que pagará o retroativo. De acordo com o Sinte, o governo também já indicou que apresentará uma proposta para pagar o reajuste de forma escalonada, mas todo dentro do ano de 2020.
Ontem, em nota, a Secretaria Estadual de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Seec) registrou que o “canal de diálogo” está aberto com os professores e que, por isso, há margem para negociação. A pasta só pediu cautela diante do “atual cenário econômico do Estado”. Desde janeiro de 2019, está em vigor um decreto que reconhece situação de calamidade nas finanças públicas do RN.
O coordenador geral do Sinte reconheceu que, apesar do indicativo de greve aprovado nesta sexta-feira, a proposta do governo já melhorou. Ele disse que espera que a Seec detalhe a proposta até quarta-feira (4) para que a greve seja evitada.
“Vamos continuar negociando no sentido de avançar com a proposta e evitar a greve. O ideal seria o pagamento imediato, mas o governo alega não ter rastro financeiro necessário para implantar de uma vez só”, afirmou o professor.
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