Qual a prática sexual mais prazerosa? Isso varia bastante, mas é possível cravar que 50% dos brasileiros mudam de posição no mínimo três vezes durante a transa, de acordo com uma pesquisa da plataforma Sexlog.
A coluna Pouca Vergonha já mostrou que, para atingir um bom orgasmo, é preciso conhecer a melhor forma de estimular o corpo. Por isso, é necessário explorar bem as várias terminações nervosas e zonas erógenas.
A terapeuta sexual e especialista em sexologia Luisa Miranda, do Hospital Santa Lúcia, aponta que a troca de posições sexuais tem a ver com o desejo do casal no momento. “Papai e mamãe, por exemplo, tem contato visual, beijo e corpo próximo. Isso traz à tona emoções, afeto, amor, além de ser confortável”, esclarece.
Ela afirma ainda que as mudanças estão ligadas a busca por sentir prazer de formas diferentes e por aumentar a autonomia dos indivíduos. “Muita gente não muda de posição com medo do que o outro vai achar, aí vira o sexo sem graça. Quando os dois se conhecem e sabem do que gostam, as trocas podem ser uma aventura”, explica.
A sexóloga Karol Rabelo completa que a mudança de posição serve tanto para aumentar o desejo quanto prolongar a relação sexual. “Trocar os ângulos pode dar uma excitação diferente. Para os homens, é possível dar uma respirada, mudando a sensibilidade e impedindo a ejaculação. Ele relaxa e fica mais tempo ereto”, elucida.
Para as mulheres, a mudança de ângulo quando o pênis entra no canal vaginal também pode influenciar diretamente na excitação. E algumas posições, por conta da fricção, estimulam mais o clitóris, aumentando o prazer.
Outro dado interessante do levantamento é que, realmente, de quatro é mais gostoso. A posição foi votada como a favorita para gozar por 53% dos homens e 48% das mulheres.
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