A assificação da Rússia para as quartas de final da Copa do Mundo disputada no país teve um herói improvável. Depois do 1 a 1 no período regular no duelo contra a Espanha, seguido de uma prorrogação sem gols, o goleiro Igor Akinfeev fez a diferença ao agarrar dois pênaltis dos rivais, mantendo assim o sonho do título jogando em casa.
O peso de 14 anos defendendo sua seleção não era o único nas costas de Igor Akinfeev. Para o goleiro russo, a recordação de erros decisivos em dois torneios importantes martelavam. Um frango na Copa 2014, diante da Coreia do Sul. E uma falha diante do México ano passado, na Copa das Confederações. Com a braçadeira de capitão, sempre foi respeitado por toda sua trajetória, não passava confiança, sendo uma ponta importante de um grupo que chegou no Mundial contestado.
Mas o futebol tem dessas coisas. Muitas vezes tripudia de personagens e guarda o melhor momento para ir à forra. E o momento reservado para Akinfeev parece ter sido escolhido por um diretor de cinema: defendeu dois pênaltis - batidos por Koke e Aspas - nas oitavas de final diante da Espanha e fez história com sua seleção em uma Copa do Mundo disputada em casa.
Na prorrogação, já havia sido decisivo. Defesas complicadas - como no chute de Rodrigo, com rebote de Carvajal. Cada vez que a bola chegava até ele, a torcida russa gritava como se fosse um gol no Lujniki.
É a primeira vez que a Rússia chega nas quartas de final da Copa do Mundo. Desde o fim da União Soviética, disputou outros três Mundiais e sempre deu adeus na fase de grupos. Ainda com bandeira Soviética, obteve resultados mais expressivos. Em 1966, na Inglaterra, chegou até a semifinal.
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